sábado, 31 de outubro de 2009

METODOLOGIA OU TECNOLOGIA

http://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk

A Informática na Educação no Brasil: Análise e contextualização histórica (VALENTE)

Este texto estudado em sala de aula é o primeiro capitulo do livro: O computador na sociedade do conhecimento de José Armando Valente. Uma breve visão histórica da informática na educação no Brasil de acordo com Valente: O uso do computador na educação teve inicio na década de 70. Em 1971, foi realizado na Universidade Federal de São Carlos um seminário intensivo sobre o uso de computadores no ensino de física, ministrado por E. Huggins. Nesse mesmo ano, o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras promoveu, no Rio de Janeiro, a Primeira Conferencia Nacional de Tecnologia em Educação Aplicada ao Ensino Superior (I CONTECE).

Em 1973 o Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional (NUTES/CLATES) usou software de simulação no ensino de química.

Em 1974, na UNICAMP foi desenvolvido um software tipo CAI. Esse CAI foi usado por alunos do mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, realizado no Instituto de Matemática, Estatística e Ciências da Computação e financiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e Ministério da Educação (MEC).

Em 1975 aconteceu a primeira visita de Seymour Papert e Marvin Minsky ao Brasil, e lançaram as primeiras sementes da idéias do Logo.

Em 1981, o Logo foi intensamente utilizado por um grupo de pesquisadores liderados pela Professora Léa da Cruz Fagundes do Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) da UFRGS. O LEC foi criado em 1973 por pesquisadores preocupados com as dificuldades da aprendizagem de matemática apresentadas por crianças e adolescentes da escola pública.

Em 1982 o SISCAI (software utilizado para avaliação de alunos de pós-graduação em Educação) foi traduzido para os microcomputadores de 8 bits como CAIMI, funcionando como um sistema CAI e foi utilizado no ensino do 2° grau pelo grupo de pesquisa da Faculdade de Educação (FACED), liderado pela professora Lucila Santarosa.

Através do primeiro e do segundo Seminário Nacional de Informática em Educação, realizados respectivamente na Universidade de Brasília em 1981 e na Federal da Bahia em 1982. Esses seminários estabeleceram um programa de atuação que originou o EDUCOM, que permitiu a formação de pesquisadores das universidades e de profissionais das escolas públicas que possibilitaram a realização de diversas ações iniciadas pelo MEC, como realização de concursos Nacionais de Software Educacional em 1986,87 e 88, a implementação do FORMAR (Curso de Especialização em informática na educação) realizados em 1987 e 1989, CIED (Centros de Informática em Educação) iniciado em 1987.

Em 1989, foi implantado na Secretaria Geral do MEC o Plano Nacional de Informática Educativa (PRONINFE).

Em 1997 foi criado o Programa Nacional de informática na Educação o ProInfo. Esse programa implantou, até o final de 1998, 119 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) em 27 Estados e Distritos Federal, e capacitou, por intermédio de cursos de especialização em informática em educação, cerca de 1419 multiplicadores para atuarem nos NTEs.

Outro tema a ser “discutido” sobre a informática na educação enfatiza o fato de o professor ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. A formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimentos sobre as técnicas computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica.

Deve- se criar condições para que o professor saiba recontextualizar o aprendizado e a experiência vividas durante a sua formação, para a sua realidade de sala de aula compatibilizando as necessidades de seus alunos e os objetivos pedagógicos que se dispõe a atingir. Essas mudanças são necessárias para que a informática e outras soluções pedagógicas inovadoras possam efetivamente estar a serviço da formação de alunos preparados para viver na sociedade do conhecimento.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Conceitos e Reflexões Sobre Tecnologia Educacional (Tajras, S.F.)

O texto “debatido” em sala de aula tem como objetivos:

· Conceituar os termos “técnicas” e “tecnologia educacional”;

· Expor a visão tecnicista e apocalíptica quanto à utilização de tecnologias na sociedade;

· Relacionar as principais diferenças entre o computador e os diversos recursos tecnológicos existentes e utilizados no ambiente educacional.

O termo tecnologia vai muito além de meros equipamentos. Ela permeia em toda a nossa vida, inclusive em questões não tangíveis. Classifica as tecnologias em três grandes grupos: Tecnologias físicas, ou seja, é inovações de instrumentais físicos, tais como livro, aparelho celular, computadores. Tecnologias organizadoras são as formas de como nos relacionamos com o mundo. Tecnologias simbólicas estão relacionadas com a forma de comunicação entre as pessoas, desde a iniciação dos idiomas escritos e falados à forma como as pessoas se comunicam.

A tecnologia educacional está relacionada a pratica do ensino baseado nas teorias das comunicações e dos novos aprimoramentos tecnológicos (informática, TV, impressos). “O inicio do uso da tecnologia educacional teve um enfoque bastante tecnicista, prevalecendo sempre como mais importante a utilização em especifico do instrumento sem a real avaliação do seu impacto no meio cognitivo e social. A tecnologia Educacional era caracterizada pela possibilidade de utilizar instrumentos sempre visando à racionalização dos recursos humanos e, de forma mais ampla, à prática educativa.” (Tajras, 2001:45)

De acordo com a autora para incorporar a tecnologia no contexto escolar, é necessário:

* Verificar quais são os pontos de vista dos docentes em relação aos impactos das tecnologias na educação;

* Discutir com os alunos quais são os impactos que as tecnologias provocam em suas vidas cotidianas. Como eles se dão com os diversos instrumentos tecnológicos;

* Integrar os recursos tecnológicos de forma significativa com o cotidiano educacional.

O importante, ao utilizar um dos recursos tecnológicos à disposição das práticas pedagógicas, é questionar o objetivo que se quer atingir, avaliando sempre as virtudes e limitações de tais recursos.

VIDEO: Geração C ”Rafinha”

Este vídeo assistido em sala de aula me faz refletir sobre essa nova geração, que passa mais tempo em um mundo virtual que com a família. Já não praticam esporte ao ar livre, dentre outras coisas. A tecnologia realmente é muito útil, mas deve ser utilizada de forma moderada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

POR QUE UM NOVO OLHAR PARA O ALUNO?
(Sônia Petitto)

Este texto é a introdução do livro Projetos de Trabalho em Informática Desenvolvendo Competências. Esta pesquisa metodológica foi baseada em autores consagrado como: Lévy, Dertouzos, Gardner, Papert, Valente, Antunes entre outros.

"O aluno mudou e os educadores precisam acompanhar o pensamento ágil e preciso desse homem do futuro. "(Petitto, 2003:21)

"Excluir do cenário educacional a figura do educador seria o mesmo que dizer que o debate deixou de ser importante, pois esta seria a nova postura que se exige de novo educador: ser o mediador entre o aluno e a informação recebida, promovendo o pensar sobre.” (Petitto, 2003:30)